Agenda

A mostra, que entra em cartaz no próximo dia 29 de julho de 2023, trata sobre a vida, o corpo e sua impermanência. 

A neurocientista e terapeuta Ana Martins, mesmo já tendo participado de outras exposições, celebra sua estreia oficial como artista multimídia, apresentando a exposição “O que nos ilumina?”. E como um movimento de diálogo e troca, ao invés de fazer uma mostra individual para esse momento, ela resolveu convidar outros artistas para participar da exposição. Andréa Dall’Olio, Jacinta Cavalcante, J. Siebra, Laureen Houllou, Lia Sanders, Sandra Montenegro, Silânia Cavalcante e Veridiana Brasileiro, foram os nomes escolhidos por Ana,  para uma exposição que flui como uma correnteza incessante. 

“O que nos ilumina?”, foi gestada nos últimos 09 meses, e se apresenta, tendo o corpo humano e suas estruturas, como  “pano de fundo”, seja por meio de performances que exploram movimentos e gestos, ou como suporte para obras visuais que desvelam a beleza e a complexidade da forma humana. A partir desse fio condutor que é o corpo,  as diversas vozes artísticas, dialogam, fundem-se, fazendo nascer obras individuais e coletivas, numa profusão de linguagens artísticas, que se entrelaçam. São  pinturas, esculturas, instalações, fotografias, performances e outras formas de expressão, que objetivam fazer o público construir o seu próprio sentido sobre a mostra. 

Ana Martins, considera a exposição de arte, “como um templo de ideias e criatividade”, e é dentro desse contexto, que a mostra “O Que nos Ilumina?” emerge, numa torrente de expressões artísticas que transpassam as barreiras de múltiplas linguagens, abordando questões incisivas, profundas. “Essa empreitada coletiva transcende as fronteiras convencionais, convidando artistas de diferentes formações e origens a se amalgamarem em um processo colaborativo, cuja culminância é verdadeiramente extraordinária”, afirma Andréa Dall’Olio Hiluy, que além de curadora, assina o design da mostra. 

A expografia de “O que nos ilumina?” foi formatada como um labirinto, com cores variadas, e ao adentrar esse espaço de sensações, os visitantes deparam-se com um percurso que os conduz por uma variedade exuberante de tons e matizes, onde cada obra parece revelar uma paleta única e expressiva. As cores,  diante dos olhos dos espectadores, envolve-os em uma sinfonia cromática que instiga profundas emoções. À medida que continuam sua jornada, encontram espaços de silêncio cromático, momentos de ausência de cores que desafiam sua percepção. Esses vazios destacam-se como pausas reflexivas, convidando os observadores a contemplarem o impacto que a falta de cores pode ter em suas percepções e emoções. 

“O Que nos Ilumina?” transcende os contornos de uma mera exposição de arte. É um convite para explorar as camadas mais profundas da existência humana, para perscrutar e refletir sobre o mundo que nos envolve. Trata-se de um espaço de convergência entre artistas e espectadores, onde a arte assume o papel de ferramenta transformadora e conexiva. Esta mostra coletiva é um testemunho vívido da capacidade intrínseca da arte de sobrepujar fronteiras, de amalgamar indivíduos e de desvelar verdades universais. Ao perambular pelas obras, o espectador é imerso em uma atmosfera de inspiração e descoberta, emergindo com uma nova perspectiva sobre si mesmo e sobre o mundo.

Ficha Técnica

Curadoria, Design de Exposição – Andréa Dall’Olio – @andreadallolio

Artistas:

Ana Martins  – @blog.anapatriciamartins

Andréa Dall’Olio – @andreadallolio

Jacinta Cavalcante – @jacintacavalcanteart 

1. Siebra  – @josesiebraart

Laureen Houllou – @laureenhoullou

Lia Sanders – @liasanders_arte

Sandra Montenegro – @sandramontenegroarts

Silânia Cavalcante – @silania_cavalcante

Veridiana Brasileiro – @veribrasileiro. 

Design Gráfico – Zakira Nobre – @zakirareal

Realização  – 

Arte Por Artista  – @arteporartista

Centro de Arte – @centro_de_arte 

Casa José de Alencar – @casajosedealencaroficial

Serviço

Exposição “O Que nos Ilumina? ”  – Abertura : 29 de julho de 2023, sábado, das 09h às 14h. Período visitação: 29 de julho a 07 de outubro de 2023. Horário de visitação: Segunda à sexta-feira, de 8h às 17h; aos sábados, de 08h às 12h.

Local: 📍Casa de José de Alencar, sala Valdelice Girão (Av. Washington Soares, 6055).  Informações e agendamentos Telefone : (85) 3366.9276

Acesso gratuito e aberto a todos os públicos.

A mostra, que entra em cartaz no próximo dia 29 de julho de 2023, trata sobre a vida, o corpo e sua impermanência. 

A neurocientista e terapeuta Ana Martins, mesmo já tendo participado de outras exposições, celebra sua estreia oficial como artista multimídia, apresentando a exposição “O que nos ilumina?”. E como um movimento de diálogo e troca, ao invés de fazer uma mostra individual para esse momento, ela resolveu convidar outros artistas para participar da exposição. Andréa Dall’Olio, Jacinta Cavalcante, J. Siebra, Laureen Houllou, Lia Sanders, Sandra Montenegro, Silânia Cavalcante e Veridiana Brasileiro, foram os nomes escolhidos por Ana,  para uma exposição que flui como uma correnteza incessante. 

“O que nos ilumina?”, foi gestada nos últimos 09 meses, e se apresenta, tendo o corpo humano e suas estruturas, como  “pano de fundo”, seja por meio de performances que exploram movimentos e gestos, ou como suporte para obras visuais que desvelam a beleza e a complexidade da forma humana. A partir desse fio condutor que é o corpo,  as diversas vozes artísticas, dialogam, fundem-se, fazendo nascer obras individuais e coletivas, numa profusão de linguagens artísticas, que se entrelaçam. São  pinturas, esculturas, instalações, fotografias, performances e outras formas de expressão, que objetivam fazer o público construir o seu próprio sentido sobre a mostra. 

Ana Martins, considera a exposição de arte, “como um templo de ideias e criatividade”, e é dentro desse contexto, que a mostra “O Que nos Ilumina?” emerge, numa torrente de expressões artísticas que transpassam as barreiras de múltiplas linguagens, abordando questões incisivas, profundas. “Essa empreitada coletiva transcende as fronteiras convencionais, convidando artistas de diferentes formações e origens a se amalgamarem em um processo colaborativo, cuja culminância é verdadeiramente extraordinária”, afirma Andréa Dall’Olio Hiluy, que além de curadora, assina o design da mostra. 

A expografia de “O que nos ilumina?” foi formatada como um labirinto, com cores variadas, e ao adentrar esse espaço de sensações, os visitantes deparam-se com um percurso que os conduz por uma variedade exuberante de tons e matizes, onde cada obra parece revelar uma paleta única e expressiva. As cores,  diante dos olhos dos espectadores, envolve-os em uma sinfonia cromática que instiga profundas emoções. À medida que continuam sua jornada, encontram espaços de silêncio cromático, momentos de ausência de cores que desafiam sua percepção. Esses vazios destacam-se como pausas reflexivas, convidando os observadores a contemplarem o impacto que a falta de cores pode ter em suas percepções e emoções. 

“O Que nos Ilumina?” transcende os contornos de uma mera exposição de arte. É um convite para explorar as camadas mais profundas da existência humana, para perscrutar e refletir sobre o mundo que nos envolve. Trata-se de um espaço de convergência entre artistas e espectadores, onde a arte assume o papel de ferramenta transformadora e conexiva. Esta mostra coletiva é um testemunho vívido da capacidade intrínseca da arte de sobrepujar fronteiras, de amalgamar indivíduos e de desvelar verdades universais. Ao perambular pelas obras, o espectador é imerso em uma atmosfera de inspiração e descoberta, emergindo com uma nova perspectiva sobre si mesmo e sobre o mundo.

Ficha Técnica

Curadoria, Design de Exposição – Andréa Dall’Olio – @andreadallolio

Artistas:

Ana Martins  – @blog.anapatriciamartins

Andréa Dall’Olio – @andreadallolio

Jacinta Cavalcante – @jacintacavalcanteart 

1. Siebra  – @josesiebraart

Laureen Houllou – @laureenhoullou

Lia Sanders – @liasanders_arte

Sandra Montenegro – @sandramontenegroarts

Silânia Cavalcante – @silania_cavalcante

Veridiana Brasileiro – @veribrasileiro. 

Design Gráfico – Zakira Nobre – @zakirareal

Realização  – 

Arte Por Artista  – @arteporartista

Centro de Arte – @centro_de_arte 

Casa José de Alencar – @casajosedealencaroficial

Serviço

Exposição “O Que nos Ilumina? ”  – Abertura : 29 de julho de 2023, sábado, das 09h às 14h. Período visitação: 29 de julho a 07 de outubro de 2023. Horário de visitação: Segunda à sexta-feira, de 8h às 17h; aos sábados, de 08h às 12h.

Local: 📍Casa de José de Alencar, sala Valdelice Girão (Av. Washington Soares, 6055).  Informações e agendamentos Telefone : (85) 3366.9276

Acesso gratuito e aberto a todos os públicos.

 

Projeto inspirado no texto de Jean-Paul Sartre, traz a reflexão dos tempos difíceis em que vivemos.

A Cia de Teatro Que História é Essa? e a Moio de Artes Produções Artísticas apresentam no Porão do Theatro José de Alencar, nos dias 02 e 03 de Agosto, o espetáculo “Entre quatro paredes”, uma peça teatral do filósofo existencialista Jean-Paul Sartre, escrita em 1944. O texto retrata o inferno como um lugar onde três pessoas são condenadas a conviver eternamente, sem poder escapar do olhar e do julgamento alheio.

O espetáculo traz como reflexão o momento pós-pandemia no qual vivemos, sendo comparado ao texto de Sartre em alguns aspectos. Assim como os personagens da peça, nós também fomos obrigados a ficar confinados em espaços limitados e muitas vezes com pessoas desconhecidas ou indesejadas. Tivemos que enfrentar os nossos medos, angústias e a solidão, causados pela doença e a morte. Além disso, fomos expostos ao olhar crítico e as opiniões divergentes dos outros, seja nas redes sociais, na mídia ou na política. 

No entanto, há também diferenças importantes: ao contrário dos personagens, nós não estamos mortos nem condenados ao inferno. Nós ainda temos a possibilidade de mudar, de escolher e de agir de acordo com os nossos valores. Mesmo com tantos desafios, ainda é possível buscar o diálogo, a compreensão e a solidariedade com os outros, reconhecendo-os como seres livres e dignos. Ainda podemos esperar por um futuro melhor.

“Para mim é uma grande alegria estrear esse projeto em um local tão rico culturalmente, como o Theatro José de Alencar. Entre Quatro Paredes já vem sendo pensado desde 2014 com a colaboração de vários amigos, que acreditaram nele. O espetáculo vai entrar em cena com um excelente elenco, que irá nos fazer refletir sobre esses momentos tão difíceis que passamos nos últimos tempos. Tenho certeza que o público vai se identificar bastante”, comentou o ator e produtor artístico, Ronaldo Agostinho.

Ficha Técnica: 

Entre Quatro Paredes de Jean-Paul Sartre

Realização: Cia de Teatro Que História é Essa?

Produção: Moio de Artes Produções Artísticas

Direção: Ronaldo Agostinho 

Elenco: Pedro de Silva, Mara Raquel Oliveira, Tereza Benigno e Ronaldo Marques. 

Figurinista: Ricardo Bessa

Cenógrafo: Lucas Mendéz

Iluminação: Selma Santiago

Serviço:

Local: Theatro José de Alencar (Espaço Porão). 

Datas: 02 e 03 de Agosto

Horário: às 19h

Classificação: 16 anos

Compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/85317

Valores: R$ 15,00 a R$ 30,00

Funcionamento da bilheteria física do Theatro José de Alencar: de terça à domingo de 14h às 19h.

Alunos de teatro tem entrada livre

Mais informações: (85) 99238-8122 (Bilheteria José De Alencar)

Nesta sexta-feira, 30 de junho, acontece a inauguração do Ecomuseu Barra de Moitas, em Amontada(CE). O espaço nasce com a proposta de contar e valorizar a história da comunidade. A cerimônia está marcada para às 16h, e contará com apresentação do Reisado do M. Afonso.

 

O acervo conta com mais de 30 peças, entre trabalhos artesanais, peças agrícolas e fotografias que destacam a riqueza cultural da região

Com mais de 30 peças, o acervo em exposição é dividido em três núcleos: Rio, Mar e Terra. Cada um deles trata de aspectos importantes da história e da cultura de Barra das Moitas, que ajudam os visitantes a entender a formação da comunidade. São objetos que retratam o cotidiano dos moradores da comunidade, como o trabalho com a agricultura, a pesca e renda, dentre outros. No local, os visitantes vão poder conferir, por exemplo, objetos como rede de pescas, rendas, utensílios feitos pela população de forma artesanal e até um arado, usado na lavoura pelos primeiros moradores, bem como a proa e popa de um barco. O museu também traz fotografias e outros itens que revelam a riqueza cultural de Barra de Moitas, com destaque para a religiosidade e festividades, e a trajetória de líderes que ajudaram a construir a história da região.

Já o processo de concepção, expografia e montagem do equipamento cultural contou com a participação do historiador e técnico de Conservação e Restauro, Roberto Moreira Chaves, da produtora cultural, Paula Machado, com experiência em museus e atualmente coordenadora dos acervos do Minimuseu Firmeza, de lideranças e moradores que foram ouvidos e envolvidos na criação do espaço cultural.

Um passado presente. “Os primeiros que chegaram aqui foram os Gonzaga (Piranhas), Ribeiro dos Santos (Gamas) e os Pereiras (Grilos), lá pelos anos 30 e 40. Naquele tempo a vida era difícil, mas hoje lembrando, era também cheia de alegria, tudo unido para conseguir sobreviver”, lembra Liduina Ribeiro dos Santos, presidente da Associação dos Moradores de Barra de Moitas, que atuou de forma essencial na realização do projeto.

Faz muito tempo que a gente tenta instalar um museu aqui, acho que tem mais de dez anos que essa ideia surgiu na comunidade. Eu não tinha desistido, ainda, da criação, pois seria uma forma de guardar a nossa história, que hoje se tornou realidade, comenta o artesão José Renaldo Pereira de Azevedo.

“Essa é uma história que precisa ser lembrada, festejada e servir de alerta para que a terra  continue com seus verdadeiros donos, os que aqui, integrados à natureza, viveram seus sofrimentos, construíram seus sonhos e traçaram suas vidas na dura labuta do dia a dia.  O Ecomuseu Barra de Moitas conta essa trajetória, daqueles tempos passados, em memória guardados, sendo também resultado do presente, de encontros e reflexões e da busca por objetos que melhor os representassem, registra o historiador Roberto Moreira Chaves.

É um lugar de pensar o futuro, de novos aprendizados, da sempre presente comunhão nessa terra que lhes pertenceram, pertence e pertencerá. Aqui é o do ontem, do hoje e do amanhã”, acrescenta Paula Machado.

“A ideia de se criar um museu surgiu quando a gente começou a trabalhar em um projeto social ligado a uma empresa de energia eólica, em 2014. De lá para cá, foram muitos editais e tentativas de captar recursos. Até que finalmente conseguimos aprovar no Mecenas, junto à Enel, uma verba destinada à parte formativa do Museu e, com o esforço da comunidade, deixar o espaço pronto para receber o acervo, ainda que muito precário”, diz a produtora cultural Beth Araújo.

Para Maria Amélia Mamede, da empresa Via de Comunicação, que está prestando consultoria ao projeto, os museus ainda são pouco difundidos em nosso Estado. “Os gestores culturais devem ter um olhar mais carinhoso para a questão patrimonial, especialmente para os museus que focam na história e modos de viver, nos saberes de ribeirinhos, quilombolas, indígenas, uma vez que esses espaços podem desempenhar um papel educativo significativo para o fortalecimento das identidades e empoderamento dos moradores, em contraponto a um modelo de turismo que vem descaracterizando e aculturando a riqueza de nossa diversidade. É possível a convivência pacífica e respeitosa”, diz.

O Ecomuseu Barra de Moitas é uma realização da Associação dos Moradores do Distrito de Moitas – Amontada. Agradecimento: Enel, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Lei N° 18.012 de 1° de abril de 2022). Apoio Institucional: Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura (Secult-CE).

Sobre a comunidade

Barras de Moitas é um povoado localizado no distrito de Moitas, em Amontada, no Litoral Oeste cearense. Lá, vivem pescadores, marisqueiras, agricultores e ribeirinhos. O território tem sido alvo constante da especulação imobiliária nas terras caiçaras. Áreas antes de uso comum, passam por um processo de privatização sem o consentimento da comunidade tradicional, que apesar dos desafios resiste contra o uso indevido das riquezas naturais que fazem parte da subsistência, segurança alimentar e financeira desse território.

A comunidade possui uma história de luta em defesa da preservação de seu território, seus costumes, sua cultura e seus valores. Essa batalha é travada desde quando os portugueses chegaram ao Brasil. Nos anos de 1990, houve uma tentativa de expulsar os moradores de suas casas, quando outros alegaram que aquelas terras não lhes pertenciam. No entanto, em meio a batalhas jurídicas e até físicas, ficou comprovado que aquele local, de fato, pertencia aos antigos moradores, aqueles que ajudaram a erguer Barra de Moitas.

SERVIÇO

Inauguração do Ecomuseu Barra de Moitas

Dia: 30 de junho (sexta-feira)

Horário: 16h

Endereço: Rua da Barra de Moitas, s/n – Moitas – Amontada, Ceará.