O artista plástico, médico e escritor Isaac Furtado abre, no próximo dia 01 de maio, a partir das 16h30, a exposição “Mar Iate”, a mostra faz parte das celebrações de 70 anos do Iate Clube de Fortaleza. A exposição, que reúne aquarelas de marinhas, ficará em cartaz até o dia 02 de junho, no Rooftop do Iate.
Artes Plásticas
Artista João Paulo abre dia 12 expô na Aliança Francesa.
O Artista plástico autodidata João Paulo abre na próxima sexta-feira dia 12, exposição individual na Aliança Francesa. O artista trabalha com diversas linguagens, como a pintura, a escultura em madeira e a xilogravura e tem na temática indígena uma de suas inspirações.
A vernissage contará com apresentação musical de David Alencar e contação de histórias em francês sobre as lendas da Amazônia com Marie Mansur.
A mostra ficará em cartaz até 10 de maio.
Aliança Francesa de Fortaleza.
Rua Catão Mamede, 900.
Telefone para informações sobre visitação: 85 – 81636250.
Artistas homenageiam os 298 anos de Fortaleza em exposição
Exposição “As Cores de Fortaleza” será aberta no próximo sábado dia 13. A mostra é uma homenagem de 8 artistas cearenses aos 298 anos de Fortaleza.
Será aberta no próximo sábado, dia 13 de abril, aniversário da cidade de Fortaleza, a exposição “As Cores de Fortaleza”, que reúne obras de de oito artistas plásticos cearenses de renome, em homenagem ao aniversário da cidade de Fortaleza. A mostra será apresentada em dois espaços, no Flores Arte Bistrô e posteriormente no Centro Cultural Belchior.
Cada artista apresentará 02 de suas obras, que retratam a essência vibrante, histórica, turística e cultural de Fortaleza. A exposição visa a enaltecer as belezas da nossa cidade e o patrimônio cultural, levando ao público local e turistas, o que temos de melhor nas artes visuais de Fortaleza.
Artistas convidados: Andréa Dall’Olio, Edmar Goncalves, João Belo, Fernando França, Lia Sanders, Mano Alencar, Sílvio Rabelo e Vando Figueiredo.
“As Cores de Fortaleza” conta com a produção geral de Vando Figueiredo, produção executiva de Alana G. Alencar, curadoria de Celi Girão e Doris Azevedo e tradução das obras para auto-descrição de Davi Cândido.
SERVIÇO
Exposição “As Cores de Fortaleza”
Flores Arte Bistrô – Rua Xavier de Castro, 68. Praia de Iracema.
Visitação: De 13 de abril de 2024 (a partir das 18 horas) até dia 23 de abril de 2024.
(Terça à quinta feira de 18h às 23h; sexta e sábado de 18h às 00h e no domingo de 12h às 16h).
Espaço Cultural Belchior – Rua dos Pacajus, 123, Praia de Iracema.
Visitação de 24 de abril de 2024 até o dia 08 de maio de 2024.
(Terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábado, das 15h às 21h, e domingo, das 9h às 14h.
Acesso livre e gratuito.
Casa Gabriel apresenta mostra “O nordeste não é só um lugar”
Obras de treze artistas nordestinas estão reunidas em mostra coletiva na Casa Gabriel. Intitulada O nordeste não é só um lugar, a mostra tem curadoria de Felipe Barros de Brito e visitação gratuita.
A diversidade cultural do nordeste brasileiro é abordada sob uma ótica contemporânea na mostra coletiva O nordeste não é só um lugar, na Casa Gabriel – espaço de arte voltado à difusão da cultura nordestina em São Paulo. A mostra conta com trabalhos de treze artistas de diferentes estados do nordeste, fica em cartaz de 3 de abril a 5 de maio e tem visitação gratuita.
Com a curadoria de Felipe Barros de Brito, participam da mostra as artistas: Alice Dote (Fortaleza, Ceará, 1992), Ana Sant’Anna (Salvador, Bahia, 1992), Azuhli (Fortaleza, Ceará, 1995), Beatrice Arraes (Fortaleza, Ceará, 1998), Jane Batista (Piripiri, Piauí, 1975), Jasi Pereira (Salvador, Bahia), Julia Aragão (Fortaleza, 1997) (Fortaleza, Ceará, 1997), Juliana Notari (Recife, Pernambuco, 1975), Lara Perl (Salvador, Bahia, 1992), Lyz Vedra (Maracanaú, Ceará, 1995), Milena Oliveira (Salvador, Bahia, 1988), Renata Vale (Fortaleza, Ceará, 1977) e Virginia de Medeiros (Feira de Santana, Bahia, 1973).
Representatividade, gênero, ancestralidade, ecologia e deslocamentos, são os temas que fazem parte da experiência visual e sonora de O nordeste não é só um lugar, cujas trinta obras integrantes confrontam estereótipos. O curador aponta que o nomadismo físico e criativo desse grupo de artistas nos conduz a novos territórios e perspectivas visuais, onde a deriva não se limita apenas à movimentação, mas à expansão de horizontes.
SERVIÇO
Casa Gabriel | Espaço de Arte
O nordeste não é só um lugar
de 3 de abril de 2024 a 5 de maio de 2024
Endereço: Al. Gabriel Monteiro da Silva, 2906 – Jardim América, SP Visitação: seg–sex, 10h às 19h; sáb, 11h às 15h
Visitação: Gratuita, sem necessidade de agendamento prévio Contato: 11 3360 8041 | contato@casagabriel.art.br
SOBRE A CASA GABRIEL
Casa Gabriel é um espaço de arte e fomento à cultura brasileira, com ênfase na produção nordestina e em novos talentos. Fundada pela empresária e fotógrafa cearense Renata Vale, a Casa Gabriel busca estimular a pluralidade de manifestações artísticas e disseminar conhecimento por meio de exposições, cursos e conversas que compõem sua programação.
Zec Júnior apresenta sua primeira exposição individual
A mostra, intitualada “Olhares e Reflexões” entra em cartaz no próximo dia 03 de abril, no Amélie Restô e Espaço Cultural, tem curadoria de Dias Brasil.
O artista visual Zec Junior, apresenta, a partir do próximo dia 03 de abril, no Amélie Restô e Espaço Cultural, sua primeira exposição individual, intitulada “Olhares e Reflexões”. Zec, ao lado do curador e também artista Dias Brasil, selecionou para essa sua primeira mostra individual, 20 obras, que retratam o principal objetivo de seu trabalho, expressar a negritude, destacando temas como liberdade, expressão criativa e superação.
Utilizando uma técnica figurativa com base no realismo, ele mergulha nas complexidades das experiências negras, não só as dores e os desafios enfrentados pelas comunidades negras, mas também, esperanças e belezas que permeiam suas jornadas.
Com uma paleta vibrante, na série “Olhares” o artista confronta o olhar preconceituoso e opressivo dirigido às pessoas negras, ressaltando a beleza e a dignidade que persistem apesar das adversidades. E na série “Reflexões” Zec explora os sonhos e pensamentos dos povos negros, destacando temas de dor, esperança e perseverança.
O artista convida o público a mergulhar em um diálogo emocional profundo, explorando as camadas de significados que revelam as complexidades das experiências negras. As obras de Zec em exposição no Amélie Restô, convida o espectador a “Olhar e Refletir” sobre a resiliência e a força destas comunidades negras.
Serviço
Exposição “Olhares e Reflexões” do artista Zec Junior.
Local: Amélie Restô e Espaço Cultural.
Visitação a partir de 03 abril até 03 de julho de 2024.
De terça a domingo, das 11h às 14h30.
Rua Oswaldo Cruz, 2453 – Dionísio Torres, Fortaleza – Ceará.
Acesso gratuito e livre.
Rubens Matuck apresenta exposição do Museu da Mão no MCC
Com acesso gratuito, “Museu da Mão” convida o público a conhecer a arte popular de diferentes regiões do Brasil, acervo colecionado por Matuck ao longo de 40 anos, agora doado ao Museu.
Museu da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) que integra o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), o Museu da Cultura Cearense (MCC) e o Museu de Arte Interplanetária (MAI) abrem, na próxima quarta-feira (27), às 18h, na sala 1 do MCC, a exposição “Museu da Mão”. Concebida pelo artista paulistano Rubens Matuck, a mostra reúne mais de 400 itens, entre ferramentas, esculturas em madeira, pinturas, desenhos, gravuras, cadernos de viagens, HQs no formato de livros, peças em geral feitas à mão, fruto de trocas, reciclagens e compras que fez em viagens pelo Brasil e pelo exterior nos últimos 40 anos, muitas delas compartilhadas com o artista visual cearense Aldemir Martins, homenageado na exposição como seu mestre e grande incentivador da arte brasileira. Em espaço dedicado ao amigo e tutor, o público poderá ver trabalhos e livros de Aldemir e objetos que remetem a viagens compartilhadas entre eles.
Após a abertura, as visitações podem ser feitas gratuitamente até setembro de 2024, de quarta a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h, sempre com último acesso até as 17h30.
A mostra é uma apresentação inédita da coleção doada pelo artista-curador ao MCC. Para Valéria Laena, assessora do Museu, “os objetos no Museu da Mão são o ponto de partida para várias discussões e entendimentos sobre a produção de significados nada estáticos. Sendo assim, a doação de uma coleção construída com respeito ao ofício do artesão e artista, como a do Rubens Matuck, funciona para o MCC como um portal que se abre para recalibrar e revitalizar sua prática em relação à compreensão e a complexidades desses objetos para o museu, a cidade e seus visitantes”, reflete a gestora.
Sobre o artista
Nascido em São Paulo, Rubens Matuck é escritor, ilustrador, gravador, pintor, aquarelista, escultor, desenhista, designer gráfico, quadrinista e professor de arte. Criado em uma família de artistas, formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em 1977. Começou sua formação artística nos anos 70, com o artista plástico moldávio Samson Flexor, e o multiartista Aldemir Martins. Com Evandro Carlos Jardim e Renina Katz, estudou gravura, e com Van Acker foi iniciado na escultura. Nos anos 80, teve contato com novas técnicas, como a fotogravura de Thereza Miranda e com Cláudio Kubrusly aprendeu a linguagem fotográfica. Fez cursos de fabricação de papel artesanal com Otávio Roth e também com o artista Jorge Mori, do qual foi aluno de pintura a óleo. Ao longo da sua carreira, Rubens Matuck realizou inúmeros Cadernos de Viagens, com aquarelas e desenhos acerca dos lugares e culturas que conheceu, hoje somados em mais de 300 unidades, dos quais 17 versam sobre o Nordeste.
Serviço:
Abertura da exposição “Museu da Mão”, de Rubens Matuck
Data: 27 de março de 2024 (quarta-feira)
Horário: 18h
Local: Sala 1 do Museu da Cultura Cearense (MCC), no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Av. Pres. Castelo Branco, S/N, em frente à Praça Cristo Redentor)
Após a abertura, as visitações podem ser feitas de quarta a sexta, das 9h às 18h (com acesso até as 17h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h (com acesso até as 17h30). Em cartaz até setembro de 2024.
Acesso gratuito e livre.
Mais informações: (85) 3488.8624 ou pelo site www.dragaodomar.org.br
Julio Jardim apresenta a exposição “Visões” no TCE-CE.
Na Abertura da mostra, Silvania Brilhante, Julio Jardim, Soraya Victor e Luis Eduardo Menezes
A Escola de Contas do TCE Ceará, Instituto Plácido Castelo (IPC), realiza a exposição “Visões”, primeira mostra individual do escultor Júlio Jardim, especializado na arte da cerâmica. A abertura, realizada semana passda, no Espaço Cultural do TCE Ceará (térreo do Edifício Antônio Coelho), local onde as esculturas permanecerão expostas, contou com a presença de vários convidados, da conselheira Soraia Victoe de Luis Eduardo Menezes – diretor-geral do Instituto Plácido Castelo (IPC).
As produções artísticas podem ser conferidas de 6 a 29 de março, de 8 às 17 horas. Em sua abordagem, o artista encena formas existentes de animais ou plantas que funde para formar criaturas imaginárias. A mostra “Visões” se refere à condição efêmera da existência na terra e à noção de metamorfose ou transformação inerente à vida. A curadoria é da Nathalie Nicolas, do Instituto Vale do Jaguaribe. A visitação é gratuita e aberta ao público em geral. Para atender diretrizes de acesso e permanência de pessoas nas dependências da Corte, os visitantes devem apresentar documento de identificação na entrada.
A iniciativa é realizada por meio da Coordenadoria de Pesquisa, Inovação e Gestão da Informação do IPC, e integra o Programa Educação pela Arte, que visa utilizar expressões artísticas como metodologia de ensino e disseminação cultural. Dentro do programa, são promovidos projetos como Exposições, Oficinas, Tec Vídeo e Café com Leitura.
A exposição atende a dois Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) 2030. São eles: o número 14 – Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável –, e o número 15 – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
O expositor
Júlio Jardim, escultor e ceramista é natural de Fortaleza (CE). Inspirado no movimento artístico em torno do pintor Chico da Silva, quando criança, morando em frente da casa do pintor no bairro Pirambu, teve um despertar para a arte. Na década de 80, iniciou as atividades no Ateliê do artista plástico Raimundo Pereira Silva.
Seguindo seu amadurecimento artístico, passou a transitar pelas linguagens de pintura, gravura e escultura em cerâmica. Na modelagem escultórica, sob a orientação do escultor Bosco Lisboa, desenvolveu e aprimorou a técnica de modelagem com barro.
Serviço
Exposição “Visões”
Abertura: 6/3 (quarta-feira), às 9h
Período da mostra: 6 a 29 de março
Horário: 8 às 17h
Local: Espaço Cultural – térreo do Edifício Antônio Coelho (sede)
Rua Sena Madureira, 1047 – Centro – Fortaleza (CE)
Espaço Cultural Unifor abre hoje três exposições gratuitas.
A partir do dia 13 de março, o público poderá conferir as mostras “Centelhas em Movimento”, “Colecionando Afetos” e “Fabricando Elefantes Todos os Dias”
A partir do dia 13 de março, o Espaço Cultural da Universidade de Fortaleza — instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz — contará com três exposições abertas ao público exibidas em diferentes ambientes. As mostras contam com obras de artistas nacionais, tendo suas aberturas realizadas simultaneamente no dia 12 de março, no hall de entrada do Espaço. As exposições são gratuitas para visitação. O público pode conferir as atrações em cartaz no Espaço Cultural Unifor de terças a sextas-feiras, das 9h às 19h, e aos sábados e domingos, das 12h às 18h. A seguir, confira mais detalhes sobre cada uma das mostras.
“Centelhas em Movimento” — Coleção Igor Queiroz Barroso
“Por acreditarmos que obras de arte podem estar em brasa quando reavivadas pelos olhares dos públicos, concebemos a fricção entre elas como ação que desprende centelhas pelos ares”. É com essa percepção que Paulo Miyada e Tiago Gualberto montaram a exposição “Centelhas em Movimento”, com obras da Coleção Igor Queiroz Barroso. Após bem-sucedida temporada no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, a mostra chega à Fortaleza, terra natal do colecionador.
A exposição reunirá cerca de 190 obras, de autoria de mais de 55 artistas, da Coleção Igor Queiroz Barroso (Imagem: Divulgação)
A partir de 13 de março, a exposição será aberta ao público, com visitação gratuita de terças a sextas, das 9h às 19h, e aos sábados e domingos, das 12h às 18h. Na manhã do dia 13, às 9h30, os curadores vão ministrar palestra sobre a mostra no Núcleo Diálogos, que fica no Espaço Cultural Unifor.
Com cerca de 190 obras de autoria de mais de 55 artistas, abrangendo o período dos anos 1910 aos dias atuais, a exposição tem foco especial na arte moderna brasileira. Assim, com a expografia e a montagem, os curadores buscam intensificar atritos e ressonâncias ao colocar lado a lado obras de distintos artistas, de momentos e contextos diferentes.
Totonho Laprovitera — “Colecionando Afetos”
Dedicada à trajetória de Totonho Laprovitera, “Colecionando Afetos” é uma celebração das cinco décadas de sua prolífica carreira ao contar, em suas obras, a história de uma vida por meio da linha do tempo da sua produção artística.
Nesta exposição, a curadora Andréa Dall’Olio busca transcender a linearidade temporal, uma vez que a produção de Laprovitera se confunde intimamente com seus afetos e sua visão de futuro.
No lugar de uma narrativa estritamente cronológica, as obras são dispostas de maneira a refletir os diversos momentos e influências que moldaram o caminho do artista, criando uma atmosfera imersiva que convida os espectadores a mergulharem na riqueza de sua expressão.
Obra símbolo da exposição: Colecionando Afetos (2024, acrílica e colagem sobre tela)
A exposição contempla três núcleos, nos quais as cerca de 110 obras do artista foram dispostas. A Sala Motes transporta os visitantes para o passado, narrando a história do artista por meio do seu repertório artístico e a documentação da sua carreira.
Já a Sala Afetos apresenta o presente, com obras que dialogam com o outro, dedicadas às conexões emocionais e relações interpessoais que permeiam a produção do artista. Na última sala, Até a Próxima Página em Branco, os espectadores terão a oportunidade de vislumbrar o horizonte futuro através dos olhos visionários de Totonho Laprovitera.
Claudio Cesar – “Fabricando Elefantes Todos os Dias”
Obra símbolo da exposição: Fabricando Elefantes Todos os Dias (2016, acrílica sobre tela)
“Fabricando Elefantes Todos os Dias” é uma mostra que presta uma emocionante homenagem à vida e obra de Claudio Cesar. A exposição propõe um mergulho em uma narrativa visual que busca mapear e unificar as obras mais representativas do artista, preservando e destacando um recorte significativo do patrimônio artístico dele.
A curadoria e expografia, assinadas por Andréa Dall’Olio, conduzem os visitantes por uma jornada envolvente e imersiva no universo surrealista de Claudio, destacando a habilidade artística do pintor, escultor e desenhista, revelando as nuances e a riqueza simbólica presentes em cada obra. Andréa revela que a mostra se apresenta como um percurso labiríntico.
Obra símbolo da exposição: Fabricando Elefantes Todos os Dias (2016, acrílica sobre tela)
Andréa resume que a exposição objetiva desvelar a maestria de Claudio Cesar nas telas, bicos de pena e esculturas, destacando seu compulsivo desejo de retratar o mundo sem restrições, explorando, de maneira singular, sua curiosidade inata.
“Claudio Cesar dedicou-se a capturar as peculiaridades do povo cearense, enriquecendo suas obras com toques de poesia e humor. Flores, paisagens, retratos do cotidiano e seu querido São Francisco tornaram-se temas recorrentes em sua produção, e parte da sua mitologia, mergulhando na paleta multicolorida, cuja inspiração era o sol do Ceará”, afirma.
Palestras com curadores
A Unifor vai promover, nos dias 13 e 14 de março, palestras com os curadores das exposições. Os encontros, que visam explorar o processo criativo e as decisões curatoriais que moldam as mostras, acontecerão no Núcleo Diálogos do Espaço Cultural, às 9h30. Os eventos são gratuitos e abertos ao público.
No dia 13, a palestra será com Paulo Miyada e Tiago Gualberto, curadores da exposição “Centelhas em Movimento”. Já no dia 14, as atividades serão conduzidas por Andréa Dall’Olio Hiluy, curadora das exposições “Fabricando Elefantes Todos os Dias” e “Colecionando Afetos”. O momento contará com a presença também de Renata Guimarães, filha de Claudio Cesar, e Totonho Laprovitera.
Serviço
Espaço Cultural Unifor
Av. Washington Soares, 1321 — Bairro Edson Queiroz
Visitação gratuita de terça a sexta-feira, de 9h às 19h; sábados, domingos e feriados, de 12h às 18h
(85) 3477.3319
A Mostra, que reúne o acervo de obras de Ignez Fiúza, considerada “grande dama” das artes plásticas no Ceará, faz parte das celebrações de seu centenário de nascimento.
O MAUC – Museu de Arte da UFC e a família Fiuza apresentam ao público, a exposição “ReVouVer \ Ignez Fiuza – Legado & Memória \100 anos”, em celebração ao centenário de nascimento de Ignez Fiúza, referência no mundo das artes do Ceará,que muito contribuiu para o desenvolvimento cultural do nosso estado. A mostra apresenta o acervo da marchande, que entre os anos de 1970 a 2010, através de espaços culturais (Recanto de Ouro Preto, Galeria Ignez Fiuza, La Bohème – Praia de Iracema, La Bohème – Varjota e Escritório de Arte), contribuiu significativamente na promoção, fomento e divulgação da arte.
Em 4 décadas, Ignez Fiuza, apresentou exposições de renomados artistas como Aldemir Martins, Barrica, Bandeira, Burle Marx, Chico da Silva, Floriano Teixeira, Sérvulo Esmeraldo, Tomie Ohtake e Vicente Leite, bem como exerceu um papel de fundamental importância na descoberta de talentos, dando espaço para jovens promissores. Foi nesse trabalho hercúleo que Ignez atuou com pioneirismo, na formação do mercado das artes no Ceará, movimentando o cenário cultural. Sob sua batuta, dentro das suas galerias, e algumas vezes fora delas, foram realizados mais de 200 eventos, entre exposições individuais e coletivas, palestras, debates e eventos culturais.
“ReVouVer \ Ignez Fiuza – Legado & Memória \100 anos”, ficará em cartaz até o dia 03 de maio, e tem como coordenadora de pesquisa histórica e iconográfica Elizabeth Fiuza Aragão (filha de Ignez), Ignês Meneleu Fiuza como curadora de arte e Túlio Paracampos assina o design, expografia e comunicação visual. A mostra foi dividida em dois momentos; o legado, que reúne mais de 70 obras, da coleção de Ignez Fiúza que hoje estão com a família, ou complementadas com alguns artistas do acervo do MAUC, e a parte da memória, com objetos pessoais, fotos, e documentos.
Sobre Ignez Fiúza
Maria Ignez Gentil Barbosa Fiuza nasceu em 23 de fevereiro de 1924, é a quarta filha de Nestor Barbosa e Anita Frota Gentil, filha do Cel. José Gentil e Amélia Frota. O Cel. José Gentil edificou o lindo casarão que abriga a reitoria da UFC, bem como seu entorno, a Gentilândia.
Ignez, como os irmãos Jorge Augusto, Maria Luiza, Antonieta, Sérgio e Ana Maria, aprendeu suas primeiras letras em casa, com validação da professora Diva Cabral, concluindo o ciclo primário. Como todas as netas do Cel. José Gentil, foi estudar no Colégio Nossa Senhora de Sion, em Petrópolis, onde recebeu apoio de uma tia, irmã de sua mãe, que fazia parte da congregação. Com os estudos ginasiais concluídos, retorna para Fortaleza, e em 1948, já demonstra seu entusiasmo e fascínio por decoração, ornamentando o casamento da irmã Antonieta, sendo ousada no uso de materiais, como pedaços de madeira usados para lenha, conhecidos como “achas”. Daí surge a frase das “achas Ignez se achou”.
Em 1950, casa-se com o médico anestesista Cesar Fiuza, e passam a residir em uma casa de veraneio do Cel. José Gentil, localizada na Praia de Iracema, atualmente abrigando a vice-prefeitura de Fortaleza. Neste local, nasce Elizabeth, a primeira filha, e em seguida, já instalados na casa da Avenida Rui Barbosa, nascem mais 4 herdeiros: Ticiana, César Júnior, Marcílio e Luiz Eduardo.
Em 1958, com o marido César acometido por problemas de saúde, e ela precisando complementar a renda familiar, passa a fazer decorações e ornamentações de eventos em outros espaços, casas, clubes sociais, até se tornou a decoradora oficial do Ideal Clube. Foi pioneira. É interessante que se reforce que Ignez Fiuza sempre se utilizava de materiais da natureza cearense, sua maior fonte de inspiração. Nesse trilhar, criou o estilo próprio de ornamentar e decorar os eventos, com galhos secos, matos, mamona, jiboias, coco catolé, dracenas, que se misturavam com frutas, materiais do artesanato local e itens mais clássicos, como louça chinesa, cristais baccarat, limoges, vidros Mary Gregory.
Também apaixonada por antiguidades, após o retorno de uma viagem para Outro Preto, Ignez monta em 1962, em um espaço do seu jardim, o antiquário Recanto Ouro Preto, dentro do ambiente doméstico, da casa da Avenida Rui Barbosa. Foi nesse momento que Ignez demonstrou a força do empreendedorismo feminino, inspirada por sua mãe, Anita, umas das mulheres pioneiras com atuação no comércio de Fortaleza, como também seu apreço pelas artes. Em 1963, também demonstrando sua marca do pioneirismo, começou a atuar como chefe do cerimonial do Governo do Estado do Ceará, cargo ou função até então inexistente, passando pelas gestões de Virgílio Távora, Plácido Castelo e César Cals (1963 a 1971).
No ano de 1970, inaugura no já existente Recanto de Ouro Preto, a Galeria Ignez Fiuza, com a exposição individual do maranhense Floriano Teixeira, artista que a convenceu a abandonar suas outras atividades – como cerimonial – e dedicar-se exclusivamente às artes. Em 1974, envereda pelo comércio, tornando-se uma das primeiras lojistas do recém-construído Shopping Center Um, com a loja Mil Koisas. A Galeria Ignez Fiuza transfere-se para a Desembargador Moreira,1135, em 1982, saindo do espaço de sua residência para um lugar de rua. Próximo da nova sede, Ignez abre uma loja de objetos de decoração e móveis, chamada Espaço Ambientação.
Ignez encerra as atividades como lojista e em 1986 e transfere a galeria para o número 975 da Desembargador Moreira. Como sempre, recebia muitas pessoas nos finais de tarde, e oferecia comidinhas, bebidas, drinks. O seu espaço, em frente à galeria, local onde diariamente aconteciam os encontros, recebeu o nome de “Boquinha da Noite”, apresentando a possibilidade de trabalhar com gastronomia, outra de suas paixões.
Seguindo sua trajetória, ela resolve se transferir para a Praia de Iracema, montando além da galeria em 1997 o Restaurante La Bohème. Com o fechamento do local, ocorrido principalmente pela degradação da Praia de Iracema, bairro com grande simbologia para Ignez Fiuza e pelo qual ela liderou várias campanhas, ela migra para a Varjota, permanecendo com o Restaurante de mesmo nome, até 2009.
Após o fim das atividades com o seu La Bohème – Varjota, e sempre inquieta, inaugurou em 2010 o Escritório de Arte, onde manteve suas obras, fazia exposições e eventos, além de receber cotidianamente artistas e amigos. Em 2014, na celebração dos seus 90 anos, Dona Ignez, como era carinhosamente chamada, recebeu uma grande homenagem no Pirata Bar, festejando a data e lançando o livro “Ignez Fiuza – Fotobiografia – Ceará, Arte e Cultura”, escrito por Janine Sanches e por sua filha primogênita Elizabeth Fiuza Aragão, que é socióloga.
Sua dedicação ao mundo das artes fez Ignez Fiuza ser bastante homenageada em vida por diversas esferas do setor cultural do Ceará, por seu empenho e trabalho em formatar um mercado de arte, bem como criar um espaço de embates e troca de ideias estéticas entre artistas e público. Mesmo após sua partida em 2016, Ignez Fiuza deixou um legado de paixão pelas artes e um desejo inspirador de celebrar a cultura cearense. A mostra ReVouVer, idealizada por ela em vida, representa a culminação de sua dedicação e a oportunidade de compartilhar seu acervo com o público.
Embora não esteja mais presente fisicamente, sua visão e entusiasmo pelas artes continuam vivos. ReVouVer certamente será uma marco, não apenas como um tributo à sua memória, mas também como um convite para celebrar a beleza e a importância das artes em nossas vidas.
Serviço
Exposição “ReVouVer \ Ignez Fiuza – Legado & Memória \100 anos”.
Local: MAUC – Museu de Arte da UFC – Avenida da Universidade, 2854. Benfica.
Abertura: 09 de março de 2024, das 9 às 13 horas. Visitação: 11 de março a 03 de maio de 2024.
De segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e de 13h às 17h (entrada até 15 minutos antes do encerramento).
Em alguns sábados, o Mauc funciona de 9h às 13h com uma programação especial. A data é previamente divulgada no site e nas redes sociais do museu.
Informações: Tel.: 85 – 33667481 – Instagram: @museudeartedaufc – Site: https://mauc.ufc.br/pt/
Mais badalada publicação cearense do ano passado, o livro “Mesas do Ceará” do jornalista e promoter Francisco Campelo ganha agora uma Série Especial com 10 exemplares únicos, integrantes de uma ação beneficente do autor em colab com grandes nomes de diferentes seguimento das artes. Os 10 livros são exemplares únicos customizados pelos artistas convidados e acompanham certificado de autenticidade e de exclusividade como edição especial única. Os artistas participantes dessa colab são de diferentes segmentos, incluindo pintura, escultura, desenho, moda, marroquinería e joalheria. São eles:
1. Espedito Seleiro
2. Patrícia Alkari
3. Ivanildo Nunes
4. Zé Guedes
5. Cris Cavalcante
6. Isaac Furtado
7. Valter Costa Lima
8. Suzane Farias
9. Túlio Paracampos
10. Lino Villaventura
O mestre Espedito Seleiro, famoso internacionalmente por seu trabalho em couro e que já teve trabalhos em colab também com os Irmãos Campana, criou uma obra fiel ao seu histórico, com “couro recortado e aplicado formando gravuras geométricas”. O estilista Lino Villaventura também foi fiel ao estilo que marca sua trajetória de 45 anos na moda nacional e fez uma obra “com módulos e nervuras geométricas usando nylon biodegradável da Lulitex Textil tingido manualmente”, o mesmo trabalho da sua mais recente coleção lançada na SPFW e capa de revistas nacionais.
A artista visual e escritora Cris Cavalcante recorreu ao seu “trabalho com acrílico pintado com pigmentos especiais desenvolvidos por ela na cor da capa do livro” e José Guedes a técnica da “pintura de óleo sobre madeira no tom de azul Klein, com pontos brancos” que tamomarcam sua nova fase artística. Pintor, gravador e escultor, Túlio Paracampos fez um assemblage, usando colagem, pintura, desenho e douração; enquanto a designer e artista plástica Patricia Alkary criou sua obra em óleo sobre madeira, além de uma tela com a mesma técnica, que acompanha a obra.
O estilista Ivanildo Nunes, que acaba de inaugurar loja em Paris, criou “um design de superfície metalizado, através do desenvolvimento de uma renda híbrida reunindo renascença, renda de bilro, crochê e bordado rechilieu”; enquanto o designer de móveis e esculturas Valter Costa Lima criou uma obras com interpretação das famosas dunas cearenses, feita em madeira de lei, “para acompanhar um livro tão cheio de histórias de mesas que mimetizam com os cenários cearences das formas mais diversas, enriquecendo nossa cultura”. Médico, escritor e artista plástico, Isaac Furtado usou técnica mista com infogravuras, pintura e decoupage, no tempo em que a joalheira e ceramista Suzane Farias usou “colagem em papel de bananeira e madeira, cerâmica artesanal e aplicação de folha de ouro puro”.
Os livros Mesas do Ceará dessa Série Especial serão expostos próximo dia 27/2 em coquetel para alguns veículos da imprensa e convidados especiais, incluindo os autores das obras e pessoas que assinaram mesas no livro. As obras estão sendo vendidas pela doação mínima de R$ 5 mil reais cada uma e o valor arrecadado será integralmente doado para as instituições de caridade Lar Bom Samaritano (que cuida de idosos) e a Santa Casa da Misericórdia.